About the Book
153° livro do autor das séries "OLYMPUS" (em 16 volumes com 300 poemas em cada), "EROTIQUE" (em 13 volumes com 50 poemas sensualmente líricos em cada) e "SOB O OLHAR DE UM POETA" (em 4 volumes com 150 poemas em cada). É uma edição especial com 150 poemas sobre solidão, 2° volume da série iniciada com "A SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA", lançado em Junho/2024. Alguns trechos:
"Meu mundo era repleto de magia, / Pássaros cantavam pelas ravinas, / Anjos voavam em sua companhia, / E o vento soprava pelas esquinas..."
"Essa água que com força colide / Com o vidro que da noite me separa / Faz com que o próprio tempo duvide / Que a saudade me abandonara / Pois enquanto as nuvens ocultam a lua / Outra chuva branda em forma de pranto / Escorre pela minha face que acentua / A saudade tua que me dói tanto"
"Meu mundo era repleto de magia, / Pássaros cantavam pelas ravinas, / Anjos voavam em sua companhia, / E o vento soprava pelas esquinas..."
"Quando você me olhou / Com furacões no olhar, / Soube que assim acabou / Aquele doce sonho de amar. / A palavra que teimava em bailar / Na maravilha dos lábios seus, / Acabou por enfim se soltar, / Naquele derradeiro: 'adeus'."
"Ao transpô-la, herdarei uma saudade infinita, / Que girará sobre minha cabeça como um adorno, / A me lembrar para sempre do amor que passou, / Deixando-me nesse labirinto sem saída, / Que ao final de tudo, foi só o que me restou / Até o fim dessa aventura amarga que chamam de vida..."
"A face da noite me seduz, / Mostrando-me um lento strip tease, / Num quarto em frente, à meia-luz, / Uma mulher a se despir para um homem feliz."
"Na borda infinita / De seu olhar límpido, / Onde estrelas brilham, / Minhas ilusões navegam / Através desses mares, / Onde há vários portos, / Para minha tristeza abrigarem / E consertar os meus barcos, / Cujos nomes são Tristeza e Solidão..."
"Essa saudade de você me alucina, / Meu calhambeque ficou sem gasolina, / Minha canoa furada afundou em um dique, / O navio onde embarquei foi a pique, / Essa tristeza sem fim me arrebata, / E, no rio de minha vida, secou a última cascata..."
"Na catedral de minha mente, / Onde a Poesia reina, silente, / Tu estás no altar há eras, / E alimentas as minhas quimeras!"
"Mas quando o amor termina, / E ele insiste em sempre terminar, / Vem a angústia e nos fulmina, / E a tristeza vem nos dominar... / E quando o amor se diz ausente, / E aquele brilho some do olhar, / Então a escuridão se faz presente, / E a solidão convida pra dançar..."
"Sombras trazem um pouco de escuridão, / E carregam junto um quê de tristeza, / Quando somem, deixam laivos de solidão, / E uma amargura que se esconde sob a mesa... / Algumas sombras vêm, outras se vão, / Mas algumas por muito tempo ficam, / São os restos daquela perdida ilusão / Que de estrelas meus olhos salpicam..."
"O que fazer, no que me resta de vida, / Se minha música se perdeu no silêncio imenso, / A estátua que esculpira foi destruída, / As lágrimas encharcaram meu último lenço, / E agora nada mais me resta, / Meus sonhos partiram, / Disfarçados de noites, / Só ficou em mim o que não presta, / E essas rugas que os anos esculpiram, / Dispensando chibatas ou açoites..."
"A Poesia que havia me abandonou, / Pois era em ti que ela morava, / Saudade e solidão, eis o que me restou, / Nesta casa onde teu riso me encantava! / Somente o teu fantasma habita esta casa vazia, / Tropeçando nos móveis, derrubando cristais, / Soprando em meus ouvidos, nesta sala tão fria, / Que teu perfume não preencherá nunca mais..."
"Desde quando me beijaste / Com teu toque me enfeitiçaste / E acabei virando esse triste traste, / Mas como te esquecer, se em tudo ficaste?"