About the Book
Em setembro de 2020, foram acrescidas 7 importantes NOTAS, destacando-se a identificação do autor ideia da Prematuridade, o anatomista holandês Louis Bolk, em sua palestra "Le problème de la genèse humaine", em 1926, no XXV Congresso da Sociedade Anatomia de Fribourg; e a que relaciona vários cientistas que apoiam outras de suas impressionantes observações, como a Neotenia e a Teoria da Fetalização: como o biólogo evolucionista americano Stephen Jay Gold, o zoólogo suíço Adolf Portmann, o antropólogo inglês Ashley Montagu e o neurocientista também inglês e psicólogo de Oxford R. E. Passingham.DESCRIÇÃO DO LIVRO: Estudos científicos apontam que, em algum período entre 500 e 40 mil anos atrás, um animal muito parecido com os seres humanos desenvolveu uma inteligência diferente de tudo que tinha existido até então. Este livro apresenta uma teoria lógica, dentro dos princípios de Charles Darwin e Alfred Wallace, para esclarecer esse grande mistério: a origem da humanidade.Há 75 mil anos, explodiu o mega vulcão Toba na Indonésia, abrindo uma cratera de 30 x 100 Km, expelindo fogo, gases, cinzas e fumaça a 30 mil metros de altura, quatro vezes a altura que viajam os jatos comerciais, provocando um inverno vulcânico em todo o planeta por 1.800 anos, baixando a temperatura global em 15 graus, nos primeiros 6 anos, e em 12 a 5 graus, nos anos posteriores, e extinguindo várias espécies, sobretudo na Ásia, na Oceania e na África. Se o leitor fizer uma busca na Internet, "a catástrofe de Toba", terá acesso a vários sites e muitas informações sobre o fenômeno. O autor propõe que, no extremo Sul africano, um punhado de hominídeos com uma inteligência semelhante a chimpanzés, em 15 mil anos, adquiriu uma inteligência semelhante à dos humanos de hoje.A extinção de várias espécies provocou uma desestabilização na cadeia alimentar, obrigando a esses hominídeos correr longas distâncias para caçar os poucos animais que escaparam da catástrofe, e nadar com grande eficiência, para alimentar-se de peixes, sobretudo do mar, ambiente menos afetado pelas consequências de Toba. Cambotas que eram como ainda são os chimpanzés de hoje, sofreram uma pressão evolutiva extraordinária no sentido do estreitamento da pélvis para facilitar a corrida e o nado de caça. Só que tinham um cérebro muito volumoso, e o estreitamento da pélvis começou a impedir o nascimento dos bebês, ora matando a mãe, ora o bebê, ou os dois. Nesse ponto, o autor apresenta uma solução para resolver o grande mistério: sugere que os hominídeos que nasciam um pouco prematuros tinham maior vantagem no nascimento, pois, com os cérebros ainda um pouco menores, podiam passar mais facilmente pela nova pélvis que se estreitava.E aí, aconteceu o inesperado, o efeito colateral que proporcionou o surgimento dos humanos que somos: aqueles que nasciam um pouco antes do tempo, prematuros, não tinham todos os instintos gravados, isto é, nasciam com memórias livres. Muitas memórias livres! Quanto mais a pélvis estreitava, mais ficavam prematuros e nasciam com mais memórias livres. Pela primeira vez, isso acontecia no planeta: um ser vivo tinha um mecanismo que aumentava seu espaço para dados continuamente, dando uma grande chance ao aparecimento de algoritmos como os da linguagem, da comparação, da imitação, da contagem, do reconhecimento de membros de grupo, do reconhecimento de outros animais, da multiplicação, da divisão, da soma, da proporcionalidade, e muitos outros que compõem o sistema cognitivo dos humanos que somos hoje.Este livro é a história de como o autor chegou a essa teoria e às conclusões sobre diversos assuntos controversos sobre os humanos, como o sentido da imortalidade, a ideia de Deus, o orgasmo feminino, a menopausa, a monogamia, o adultério, o sexo privado, a homossexualidade, a diversidade genética africana, dentre outros.