About the Book
PREMATURIDADE, em 2018, com NOVA CAPA, NOVA ILUSTRAÃ?Ã?ES e VERSÃ?O EM INGLÃ?S Estudos cientÃficos apontam que, em algum perÃodo entre 500 e 40 mil anos atrás, um animal muito parecido com os seres humanos desenvolveu uma inteligència diferente de tudo que tinha existido até então. Mas, quando, porque, e como isso aconteceu é um dos maiores mistérios do universo. Se existe vida na terra há cerca de 3,6 bilhões de anos, porque somente após 40 mil anos atrás apareceram provas inequÃvocas do surgimento dessa cognição diferenciada? O que provocou isso? Como ocorreu essa transformação? Este livro apresenta uma teoria lógica, dentro dos princÃpios de Charles Darwin e Alfred Wallace, para esclarecer esse grande mistério: a origem da humanidade. Há 75 mil anos, explodiu o mega vulcão Toba na Indonésia, abrindo uma cratera de 30 x 100 Km, expelindo fogo, gases, cinzas e fumaça a 30 mil metros de altura, quatro vezes a altura que viajam os jatos comerciais, provocando um inverno vulcânico em todo o planeta por 1.800 anos, baixando a temperatura global em 15 graus, nos primeiros 6 anos, e em 12 a 5 graus, nos anos posteriores, e extinguindo várias espécies, sobretudo na Ãsia, na Oceania e na Ãfrica. Se o leitor fizer uma busca na Internet, "a catástrofe de Toba," terá acesso a vários sites e muitas informações sobre o fenômeno. O autor propõe que, no extremo Sul africano, um punhado de hominÃdeos com uma inteligència semelhante a chimpanzés, em 15 mil anos, adquiriu uma inteligència semelhante à dos humanos de hoje. A extinção de várias espécies provocou uma desestabilização na cadeia alimentar, obrigando a esses hominÃdeos correr longas distâncias para caçar os poucos animais que escaparam da catástrofe, e nadar com grande eficiència, para alimentar-se de peixes, sobretudo do mar, ambiente menos afetado pelas consequèncias de Toba. Cambotas que eram como ainda são os chimpanzés de hoje, sofreram uma pressão evolutiva extraordinária no sentido do estreitamento da pélvis para facilitar a corrida e o nado de caça. Só que tinham um cérebro muito volumoso, e o estreitamento da pélvis começou a impedir o nascimento dos bebès, ora matando a mãe, ora o bebè, ou os dois. Nesse ponto, o autor apresenta uma solução para resolver o grande mistério: sugere que os hominÃdeos que nasciam um pouco prematuros tinham maior vantagem no nascimento, pois, com os cérebros ainda um pouco menores, podiam passar mais facilmente pela nova pélvis que se estreitava. E aÃ, aconteceu o inesperado, o efeito colateral que proporcionou o surgimento dos humanos que somos: aqueles que nasciam um pouco antes do tempo, prematuros, não tinham todos os instintos gravados, isto é, nasciam com memórias livres. Muitas memórias livres! Quanto mais a pélvis estreitava, mais ficavam prematuros e nasciam com mais memórias livres. Pela primeira vez, isso acontecia no planeta: um ser vivo tinha um mecanismo que aumentava seu espaço para dados continuamente, dando uma grande chance ao aparecimento de algoritmos como os da linguagem, da comparação, da imitação, da contagem, do reconhecimento de membros de grupo, do reconhecimento de outros animais, da multiplicação, da divisão, da soma, da proporcionalidade, e muitos outros que compõem o sistema cognitivo dos humanos que somos hoje. Este livro é a história de como o autor chegou a essa teoria e à s conclusões sobre diversos assuntos controversos sobre os humanos, como o sentido da imortalidade, a ideia de Deus, o orgasmo feminino, a menopausa, a monogamia, o adultério, o sexo privado, a homossexualidade, a diversidade genética africana, dentre outros. No final, sugere uma experiència cientÃfica para transformar uma espécie de macacos em animais capazes de produzir um desenho representativo, o que os colocaria a um passo da inteligència dos humanos.