About the Book
"POESIA EM PLENA PANDEMIA" foi escrito durante a quarentena obrigatória da Covid-19 na cidade de João Pessoa/PB, região nordeste do Brasil, entre os meses de Março a meados de Maio de 2020. São ensinamentos, mensagens, aprendizado e reflexões a respeito das transformações na política, na economia, nos modelos de negócios, nas relações sociais, na cultura e nas relações da cidade com o espaço público, entre outras, ocorridas no mundo inteiro. O autor aborda em seus poemas, que estamos diante de uma nova humanidade pós Covid-19: a era de sermos? - Indaga. Com a Covid-19, aprendemos que é possível fazer muita coisa mesmo à distância e qualquer das civilizações pode estar nas imediações; crescer com sustentabilidade; ser menos para ser mais, ter menos pra ter mais, valorizar o que é essencial e que somos todos iguais e importantes. Algo unificante? Uma nova pangeia e geografia? Como pode um vírus dar início ao século XXI pós Cristo? Atômica bomba, cogumelo humano? Como está o homem? Novas criaturas, passado esse mal? A Covid-19 infectou pacientes e os pulmões da economia impaciente, mas socorreu a natureza, que respira melhor sem poluentes e eclodiram os invisíveis, os-sem: sem-esgoto, sem-internet, sem-água e sem-sabão, os sem-comida, sem-teto, sem-trabalho, sem-renda e sem-otimismo. Caíram as máscaras do capitalismo? De repente apareceu dinheiro para os invisíveis, para os que precisam e para leitos de UTIs, mas esse dinheiro sempre esteve por aqui. Só que preferem colocar no bolso pessoal, sempre um tormento, gastar num espaço sideral sem humanidade, ou torrar com armamentos. E os trilhões de dólares que se perderam pelos ralos da pandemia, jamais seriam gastos com a cidadania. E o poeta questiona: Como reinventar-se, melhorar a si mesmo diante desse vírus? Quanto vale um rico? Menos, com o vírus? Vale quanto, um homem? Ou o que ele faz é o que vale mais que o dinheiro infame? Isso não importa ao Corona vírus que invade o homem seja lá quem for. Por que mente o homem? Tantas fakes news que são um afronte? Mas que ódio, o homem. Como pode, o vírus ter um aliado? Há algo no homem? Tem alma, bom senso? O que o destrói? Como sabe o vírus que o egocentrismo, é um alvo fácil? Pra que serve o vírus? Pra acordar o homem, de seu sono insonte? Foi necessário um choque externo para reanimar a humanidade. Ela foi internada às pressas numa UTI com sintomas de: falta de solidariedade, insegurança, desamor, orgulho, ansiedade, cupidez; egoísmo, intolerância, preconceito, ilusão, ateísmo, estupidez; desrespeito, febre pelo poder, avareza, cansaço por cansar os outros, descaso com a pobreza, dificuldade respiratória aguda, insuficiência financeira grave, estresse, e teve um ataque cardíaco. Foi um grande choque realístico que a doutora pandemia lhe deu, mas a reanimou de volta. Esperamos que essa nova oportunidade em viver recoloque a humanidade numa outra trajetória ou plano: mais sustentabilidade para o meio ambiente, mais solidariedade para o ser humano. "Poesia em plena Pandemia" é um livro que fará você perceber que o mundo mudou e lhe convida a aliar-se às mudanças positivas. Boa leitura.