About the Book
Quais relações podem haver entres os Empreendedores, os antigos Alquimistas e os Artistas? Inicialmente, pode-se dizer que: "Prosperidade, de fato, não é algo que se compra, mas aquilo que se cria, pela sabedoria e pela criatividade, em nome e/ou movido pelo amor..."A sabedoria, capacidade, habilidade e/ou competência para transformar coisas sem valor em outras com alto valor agregado (ferramentas, utensílios para a caça, pesca, obras de arte, etc.), desde os tempos antigos, depois de descobertas, foram desenvolvidas pelos homens não somente como algo que, por gerar-lhes prazer e satisfação, quando exercitada ou contemplada, faziam-lhes se sentirem cada vez mais humanos (no caso das artes ditas não utilitárias), mas, também, por causa da necessidade constante de transformação de objetos brutos e/ou toscos da natureza em outros, fossem estes para poderem se defender de possíveis predadores ou não, incluindo-se aí o homem, na condição de lobo do próprio homem.Ou seja, a arte, enquanto capacidade criativa e/ou habilidade para poder transformar objetos aparentemente inúteis em outros com valor agregado, fossem eles ditos utilitários ou apenas contemplativos, configurou-se e, ainda hoje, alvorecer do séc. XXI, configura-se, mesmo em meio à tirania da industrialização, como o verdadeiro meio e/ou caminho para a criação de real prosperidade.Esse livro procurará - de uma forma didática, epistemologicamente fundamentada, e ao mesmo tempo prático-objetiva - fundamentar-nos para que possamos desenvolver, enquanto seres sociais: 1-As nossas capacidades criativas;2-As nossas capacidades de - por meio da transformação e criação artística - criarmos também prosperidade.Na unidade I, discorreremos sobre as relações entre o Empreendedor, o Alquimista e os Artistas, no que se refere ao desenvolvimento da arte de transformar coisas ditas sem valores específicos, em outras, com alto valor agregado.Na unidade II, discorreremos sobre a arte, na sua completude e também sobre a função social do artista. Na unidade III, que é a do epílogo, de forma crítica, discorreremos sobre os processos de transformação do "homo intelectos" em "homo faber" nas sociedades capitalistas pós-modernas, erguidas estas, já a partir da modernidade, sob as bases de Descartes, culminando nos processo de divisão do trabalho e na trágica deformação do trabalhador, tirando-o da condição de artista (artesão) e colocando-o na de proletário (escravo assalariado do capital).Esperamos que esse livro possa contribuir à formação de uma geração mais crítica, mais humanizada, mais autônoma intelectualmente e, nesse sentido, também capaz de lutar, através da criação de prosperidade, por meio do exercício pleno da arte, pela conquista das suas inclusões socioeconômicas, ainda que se acredite que mudanças significativas a respeito da "questão social" precisem, no sentido macro, ser fruto de ações propriamente coletivas, isto é, alcançadas por meio da participação política, culminando-se na criação de políticas públicas que caminhem nessa direção.O autor
About the Author: PERFIL BIBLIOGRÁFICO O autor é formado pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), pós-graduado em educação, pesquisador, professor universitário, especialista em metodologia do ensino, licenciado em filosofia da educação, didática e educação de jovens e adultos. Participou de diversas pesquisas acadêmicas, centradas em problemáticas filosóficas pedagógicas, com professores renomados, como Pablo Amadeu Gentili (UERJ), Carla Imenes (UERJ), Cristiane silva Albuquerque (UERJ), entre muitos outros. De 1999 a 2008, atuou como professor no instituto superior de educação da UCAM (universidade Candido Mendes), nos campos universitários de Niterói, nova Friburgo, Araruama, Rio de janeiro, Teresópolis, Rio das ostras, campos dos Goytacaz, laje do Muriaé e Quiçamã Nesse universo etnocêntrico, através de pesquisas paralelas a atividade docente, desvelou problemáticas educacionais significativas a respeito das políticas de formação de professores, tanto na capital quanto no interior do estado do rio de janeiro. Escreveu trabalhos como "a caridade da educação e a educação da caridade"; "metodologia participava"; "fundamentos epistemológicos de Aristóteles", etc. Atualmente, dedica-se à docência universitária, às pesquisas em educação e à produção de obras literárias e científicas.