Com o advento da Internet, as comunicações deram grande salto permitindo que as pessoas tomem conhecimento de certos fatos à velocidade de um clique.Não resta dúvidas, a tecnologia se tornou um dos mais importantes sustentáculos para a evolução humana, mas necessita ser utilizada com maior prudência a fim de não se transformar em grande flagelo. A "inclusão digital", vista pela maioria das pessoas como um grande passo em que a informação e o conhecimento finalmente poderá alcançar a todos, infelizmente tem se tornado verdadeira arma de guerra, em que pese o uso das fake News, invasões de dispositivos, falsificações as mais diversas, disseminação de ódio, segregação e atos persecutórios, além de uma série de outros fatores gravíssimos que, devido à facilidade de impulsionamento via redes sociais, estão se tornando algo "normal" em nossos dias. Este processo de virtualização de relações encoraja as pessoas ao cometimento de atos que dificilmente se dariam caso estivessem no convívio presencial. Embora os contatos virtuais acelerem a transferência de informações, geram, como subproduto, a falsa sensação de proximidade, resultando no afastamento afetivo. Nesta obra, Ramatis propõe a abordagem de assuntos espinhosos tais como os modismos amplamente divulgados pelas redes sociais, que arrastam multidões para eventos relacionados a "atração de dinheiro" bem como as ações infelizes perpetuadas pelos conhecidos "lacradores" que, longe de provocar a reflexão e o consequente esclarecimento, apenas insuflam ao escárnio as massas virtuais, formadas por seus seguidores. De modo rápido e objetivo, o mestre de Samos também aborda temas relacionados ao que está acontecendo em nossa sociedade, e que poderá nos levar ao caminho de uma "Primavera Latina", a exemplo do que tem acontecido no mundo árabe em termos de convulsão social. Finalmente, no último capítulo desta obra, Ramatis sugere a formação de grupos de cura mútua espiritual, composto por "pessoas comuns", munidas do firme propósito de partilhar o Bem, aos moldes de antigamente, quando os Altos Sacerdotes Lemurianos, prevendo o grande cataclismo que fez a Lemúria desaparecer, transferiram importantes conhecimentos aos "leigos" a fim de que estes não ficassem desamparados. Em resumo, Ramatis nos convida a retomar o caminho da humanização das relações, aproveitando os benefícios da tecnologia para ascendermos moral e espiritualmente, abolindo práticas como o compartilhamento das informações de caráter duvidoso, as polarizações que geram mais ódio que esclarecimento, especialmente aquelas relacionadas à política, dentre tantas outras que apenas fortalecem a espiral que degrada os valores espirituais. Numa linguagem fácil e atual, Ramatis busca chamar a atenção das gerações mais recentes, já que estas constituem os Cidadãos do Terceiro Milênio; Especialmente porque, muitos de seus discípulos, ativos participantes da maravilhosa egrégora universalista, já estão por aí, engajados no movimento que objetiva o Despertar do Ser!