Este livro visa varias melhorias; da performance das empresas, do ambiente de trabalho, da produtividade, da qualidade, da competitividade, com reflexos em outros ambientes, como as famílias e a sociedade.A primeira mudança deve ser no "Método de Administração" e segunda na "Mudança Comportamental" dos empregados. Para os trabalhadores o foco será a Equipe e não o Indivíduo. Para os dirigentes o foco será o Líder e não o Chefe. Para a administração ou gestão o foco será o método participativo e não o competitivo. Quando há liderança dos gestores e a participação de todos empregados, a governabilidade e o desempenho da empresa melhora muito. As equipes sinérgicas geridas por líderes trabalham de forma participativa, integrada e coesa. Assim, conseguem maior solidariedade, colaboração e administração do seu próprio trabalho, contribuindo na administração da empresa. Passam a atuar na solução dos problemas, preocupação com a melhoria da qualidade e aumento da produtividade. Para tanto é importante abandonar a administração competitiva, que incentiva o individualismo e a competição interna, não combate o negativismo ou pessimismo, faltando cuidados com disciplina fazendo punições injustas, utiliza de subterfúgios ou recursos externo para melhorar o ambiente interno, promovendo festas, churrascos e atividades de euforias. A melhoria do ambiente interno deve ser buscado no dia-a-dia. Administração Participativa conhecida com Gestão Participativa, tem como requisitos básicos: - dirigentes com atitudes e "espírito de liderança";- empregados atuando de forma sinérgica, ou seja, participativos, integrados, coesos; - todos na cadeia empresarial, incluindo os fornecedores e os prestadores de serviços (terceirizados) devem atuar da mesma forma;- envolver os fornecedores nas soluções dos problemas;- ouvir os clientes para a melhoria da qualidade e da produtividade. Sabemos que o trabalho faz bem às pessoas, o que faz mal, são: os atritos, as discórdias, as preocupações, as mágoas e os sentimentos negativos. Então é importante ter a preocupação com os sentimentos dos empregados, combater qualquer individualismo ou competição interna, dar condições para a busca constante de melhoria da qualidade e aumento da produtividade, permitir que os membros das equipes passem a gerir seus próprios trabalhos, de forma a se sentirem responsáveis por tudo, o tempo todo e, assim, terem o direito de orgulhar-se daquilo que fazem. Não há receita, são várias mudanças que geram alterações comportamentais nos empregados. Trabalhando em equipe, de forma participativa, integrada e coesa, atuam com maior prazer pelo trabalho, mais responsáveis e eficientes, minimizam as consequências de lacunas, tais como: parada na linha de produção, parada de computador por algum evento inesperado, travamento do equipamento, falta de material, paralisias na linha de produção e outros eventos, conseguindo atingir o alto desempenho. O ponto forte da gestão participativa é saber aproveitar o sentimento das pessoas. Os sentimentos são: afetividade, criatividade, humanidade, justiça, respeito, responsabilidade, solidariedade, utilidade. Estes sentimentos, causam alegria ou tristeza interior, é através deles que o empregado age, às vezes inconscientemente, contra ou a favor da sua empresa e também fora dela.