A economia inclui dois tipos de jogos e descobertas. O mais notado envolve prazos e opositores. São os ciclos políticos, tecnológicos, ambientais, educacionais, esportivos e tantos outros. Levam a vencedores, perdedores e descobertas. Como nos ensinam a história, a cultura, a ciência e outros traços humanos.E há o jogo econômico sem adversários. É a disputa própria de cada um, recorrendo a lições de história, conjuntura, cultura, ao estudo e à convivência. Neste jogo econômico, buscamos ser sempre melhores do que fomos na véspera, em vez de vencer um adversário. Tomamos decisões, fazemos apostas, lidamos com o mundo, e o valor do jogo é exatamente não ter fim.Guilherme da Nóbrega formou-se na London School of Economics and Political Science, com foco em Comércio e Desenvolvimento. Fixou-se no Rio e fez o mestrado em economia na PUC-Rio. Em São Paulo, esteve entre os fundadores da Tendências Consultoria Integrada. No mercado financeiro, esteve primeiro no Banco Fibra. Depois na Itaú Corretora e no Itaú-BBA, após a fusão com o Unibanco. Nos 10 anos como economista do Itaú, dedicou-se a visitar clientes no exterior, em 10 viagens por ano a Europa, Ásia, Américas e Austrália. Depois, foi economista da Guide Investimentos, no seu início.Teve duas breves passagens no governo. No Ministério do Trabalho, no primeiro governo FHC, e depois no Ministério da Fazenda.Ao falar e escrever sobre economia, Guilherme sempre apreciou temas mais variados e ângulos menos visitados. Seu primeiro livro visita a conexão evidente, mas menos explorada, da economia com outros campos de estudo e criação humana."A Teoria da Relatividade vale sempre, em qualquer ponto da Terra e do universo. Mas será a economia também igual em todo o mundo, em qualquer época, faltando a muitos países apenas ajustar-se ao padrão de todos? O que é a economia?Busco aqui visitar vários ângulos do rico labirinto econômico. Não os descrever completamente. Apenas rever pessoas, livros, ciências e histórias que podem despertar sua curiosidade sobre economia e merecer sua visita.Por exemplo, a presença habitual de labirintos nos livros de Jorge Luis Borges nos lembra: óbvio que um mapa não pode ser do tamanho da cidade que representa; mapas são labirintos úteis, ainda que omitam a maioria dos detalhes e possam ser melhorados e ajustados.A economia é também uma arte de criar labirintos e compreender caminhos. Completando-os com mapas criados por historiadores, guerreiros, filósofos, músicos, famílias, poetas, matemáticos e outros construtores".