O romance se passa na Birmânia britânica durante os últimos dias do Império, quando a Birmânia foi governada de Délhi como parte da Índia britânica, é "um retrato do lado sombrio do Raj britânico". No centro do romance está John Flory, "o indivíduo solitário e carente, preso em um sistema maior que está minando o lado melhor da natureza humana". O romance descreve "corrupção e intolerância imperial" em uma sociedade onde a maioria das pessoas supunha que "afinal os nativos eram nativos - interessantes, sem dúvida, mas finalmente ... um povo inferior". O romance se passa na Birmânia imperial britânica durante a década de 1920, no distrito fictício de "Kyauktada", baseado em "Kathar" (anteriormente escrito Katha), uma cidade com delegacia e administração imperial britânica. A cidade está localizada na cabeceira de uma linha ferroviária acima de Mandalay, no rio Ayeyarwady (Irrawaddy). Quando a história começa, U Po Kyin, um magistrado birmanês corrupto, planeja destruir a reputação do médico indiano Veraswami. O médico espera a ajuda de seu amigo John Flory, que, como o chamado "pukka sahib" (homem branco europeu), tem maior prestígio. O doutor Veraswami também deseja a eleição para o Clube Europeu da cidade, do qual Flory é membro, esperando que a boa reputação entre os europeus o proteja das intrigas de U Po Kyin contra ele. '' U Po Kyin '' inicia uma campanha para convencer os europeus de que o médico tem opiniões anti-britânicas na crença de que cartas anônimas com histórias falsas sobre o médico "farão maravilhas". Ele até envia uma carta ameaçadora para Flory. O ministro John Flory, um comerciante de teca de 35 anos, com uma marca de nascença no rosto em forma de crescente crescente, passa três semanas por mês adquirindo madeira da selva. Sem amigos entre seus colegas europeus e solteiros, mas com uma amante birmanesa, ele ficou desiludido com a vida em uma comunidade de expatriados centrada no clube europeu local em uma remota cidade provincial. Ao mesmo tempo, ele se tornou tão enraizado na Birmânia que lhe é impossível sair e retornar à Inglaterra. Flory tem um bom amigo, o indiano, o doutor Veraswami, a quem ele costuma visitar pelo que o doutor chama deliciosamente de "conversa culta". Mas quando Flory descarta os britânicos como meros ganhadores de dinheiro, vivendo uma mentira, "a mentira de que estamos aqui para elevar nossos pobres irmãos negros em vez de roubá-los", ele provoca consternação no médico, que defende os britânicos como administradores eficientes de um império incomparável. Em relação a sua amante, Flory é emocionalmente ambivalente: "Por um lado, Flory ama a Birmânia e almeja um parceiro que compartilhe sua paixão, que os outros europeus locais consideram incompreensível; por outro lado, por razões essencialmente racistas, Flory sente que apenas uma mulher européia é aceitável como parceira ".As esperanças do desejo de John Flory parecem ser respondidas com a chegada de Elizabeth Lackersteen, sobrinha órfã de Lackersteen, gerente da empresa madeireira local. Flory a resgata quando acredita que está prestes a ser atacada por um pequeno búfalo de água. Ele é imediatamente levado com ela e eles passam algum tempo juntos, culminando em uma expedição de tiro de grande sucesso. Flory mata um leopardo, prometendo a pele a Elizabeth como um troféu. Perdido na fantasia romântica, Flory imagina Elizabeth como o objeto sensível de seu desejo, a mulher européia que "o entenderá e lhe dará a companhia que ele precisava". Ele vira "Ma Hla May", sua bonita e ardilosa amante birmanesa, de sua casa. No entanto, enquanto Flory exalta as virtudes da rica cultura dos birmaneses, os últimos assustam e repelem Elizabeth, que os considera "bestiais". Pior ainda é o interesse de Flory pela alta arte e literatura, o que lembra Elizabeth de sua mãe pretensiosa que morreu em desgraça em Paris de envenenamento por ptomaína como res