A memória da planta é a habilidade de uma planta de armazenar informações de estímulos experimentados anteriormente. Embora memória seja uma palavra frequentemente usada sob uma luz centrada no ser humano, essa definição básica pode ser estendida a muitos outros organismos que exibem respostas atrasadas a um estímulo, incluindo plantas. Muitos exemplos podem ser vistos em toda a natureza, como desde as plantas sincronizando suas folhas para crescer em sincronia com o nascer do sol, até a produção de novas folhas na primavera após o inverno. A memória vegetal é diferente da memória humana e animal porque não envolve o armazenamento de memória em uma estrutura cerebral, mas funciona de maneira semelhante, usando experiências para beneficiar a sobrevivência do organismo mais tarde na vida. A memória humana é freqüentemente considerada um processo muito complexo mecanicamente, mas muito pouco se sabe sobre como as memórias são criadas e armazenadas. Ao discutir a memória humana, existem três categorias importantes a serem consideradas. Esse primeiro tipo de memória é sensorial, que envolve a entrada rápida de estímulos ao redor de uma pessoa. A memória sensorial é constante, mas fugaz. Isso inclui sons, luz, cheiros e outros estímulos básicos. O próximo tipo de memória em humanos é a memória de curto prazo, que é mantida por muito mais tempo do que a memória sensorial. Outra categoria de memória humana é de longo prazo. Isso inclui a capacidade de relembrar momentos da vida semanas, meses e até anos depois de uma experiência. Cada um desses tipos de memória humana pode ser dividido em um processo básico de retenção e resposta. Esse padrão de processos também pode ser observado nas plantas. As funções mais básicas de aprendizagem e memória em animais foram registradas em plantas, e é proposto que o desenvolvimento desses mecanismos básicos de memória foi desenvolvido por um ancestral primitivo do organismo. As plantas não apenas desenvolveram maneiras conservadas de usar a memória funcional, mas algumas espécies também desenvolveram maneiras exclusivas de usar a função da memória, dependendo de seu ambiente e história de vida. Desse modo, pode-se perceber que há outra semelhança entre a evolução da memória vegetal e a evolução da memória animal entre as diferentes espécies de cada uma. O uso do termo memória vegetal gera certa controvérsia no campo da biologia vegetal, já que alguns pesquisadores acreditam que essa função só se aplica a organismos com cérebro em funcionamento. Alguns pesquisadores acreditam que comparar as funções das plantas que se assemelham à memória em humanos e outros organismos de divisão superior pode ser muito direto de comparação, enquanto outros acreditam que, uma vez que a função das duas é essencialmente a mesma, essa comparação pode funcionar como uma base de conhecimento para um melhor entendimento como essas funções funcionam nas plantas. Para definir melhor os paralelos e diferenças dessas funções em plantas e animais, mais estudos são necessários. O método de armazenamento e evocação da memória ocorre quando uma planta, em resposta a estímulos, reduz ou aumenta a concentração de uma substância química em certos tecidos e mantém essa concentração por um determinado período. A planta então usa essa concentração de produtos químicos como um sinal para uma resposta de recall. Estímulos conhecidos por criar uma loja e recuperar respostas como essa são toque, dano, temperatura, seca e até mesmo radiação eletromagnética.