About the Book
IOs homens de espírito totalitário (totalitário-econômico), ainda que diretamente sem governos com esse nome, muito antes dos ditos totalitarismos do século XX (nazismo, fascismo, etc.), na condição de liberais ou capitalistas selvagens:1-Já tinham colonizado, explorado as Américas, exterminado índios, comercializado e escravizado a dita mão de obra negra trazida da África; 2-Já tinham, por meio do imperialismo e do neocolonialismo, partilhado e explorado vários continentes, como o africano, o asiático etc.;3-Já tinham travado grandes guerras entre si, objetivando o acúmulo de capital, a concentração de riquezas e de poder político. IIOu seja, a primeira e a segunda guerra mundiais (guerras entre países e/ou nações imperialistas) não ocorreram porque alguns homens (ou nações) tinham tornado-se totalitários (nazistas, fascistas, etc.) da noite para o dia; e sim porque, em sentido macro, os homens de espírito totalitário (totalitário-econômico), que são frutos da Europa antropocêntrica burguesa, atrelada esta aos princípios e valores de ascensão do capitalismo selvagem, independentemente de respectivos governos ou ideologias políticas com esse nome, tomados por nacionalismos, xenofobismos, individualismos, etc., acreditavam-se também, em grande medida: 1-Mais sábios; 2-Mais abençoados; 3-Mais belicamente poderosos, superiores e/ou melhores do que outros povos e/ou nações. Isto é 4-Porque eles eram socialmente incapazes, na linguagem crítica de Jurgen Habermas (1929), de praticarem ou exercerem a "ação" e/ou "razão comunicativa" como fundamento e/ou princípio para a realização de suas aspirações ou para a resolução dos seus conflitos e interesses.IIIHoje, por exemplo, século XXI, por vivermos em uma sociedade globalmente capitalizada, embora não se conheçam governos ou estados completamente totalitários, os valores e princípios do totalitarismo, atrelados aos do capitalismo selvagem, enquanto totalitarismo-econômico, sob a forma de uma espécie de governo invisível global, encontram-se sistematizados e institucionalizados em diferentes continentes e/ou nações - e sob diferentes aspectos, a saber: 1-Enquanto Indústria cultural e consequente obsolescência programada; 2-Enquanto máxima exploração (sistema de produção flexível: Toyotismo) e consequente e extrema exclusão socioeconômica da classe proletária do mundo do trabalho; 3-Enquanto controle dos meios de comunicação de massa, inclusive a internet, por meio de corporações transnacionais ou multinacionais;4-Enquanto padronização e/ou ditadura global de modos de ser e de agir (ética); de sentir e de criar (estética); de pensar (cognitiva), de consumir (econômica), etc.IVPode-se inclusive dizer que, hoje, alvorecer do século XXI - também enquanto totalitarismo-econômico - há uma espécie de globalização da Loucura do Espírito:1-Pense-se, por exemplo, sobre as reais causas ou motivos da guerra na Síria e tantas outras; 2-Pense-se sobre o modo como a Europa tratou (e trata) a população civil dessa mesma guerra refugiada (Síria), e que buscou (e busca) auxílio em seus territórios, assim como de tantas outras; 3-Pensem sobre as possíveis causas dos ataques terroristas que os EUA, a Europa e diversos outros países vêm sofrendo nas últimas décadas, muito antes daquele de "11 de setembro"; 4-Pensem sobre os valores e princípios fascistas e nazistas defendidos por Donald Trump, e que o levaram à presidência dos EUA; 5-Pensem sobre a globalização excludente, neoliberal, praticada pelo mundo do capital onde, segundo dados recentes da ONU, mais de 1,5 bilhão de pessoas, na condição de miseráveis, sobrevivem com menos de 1 ou 2 dólares ao dia, em diferentes continentes (africano, asiático, América do sul etc.) ou países, inclusive nos ditos ricos, como os EUA; 6-Pensem nos casos dos assassinos atiradores, muitas vezes cidadãos dos seus próprios países, que exterminam, sem dito
About the Author: CLEBERSON Eduardo da Costa (mais de 100 livros publicados, muitos deles traduzidos para outros idiomas) é natural do Rio de Janeiro, formado pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro/1995-1998), Pós-graduado em educação, Pós-graduando em Filosofia e Direitos Humanos, Mestrando em Teologia, Pesquisador, Professor universitário, Especialista em metodologia do ensino superior, Pedagogo, Filósofo, Livre-pensador, Licenciado em Didática, EJA, Fundamentos, Sociologia, Psicologia e Filosofia da educação etc. Além disso, foi aluno Especial do Mestrado em Educação (1999-2001/PROPED/UERJ), Matriculado, após aprovação em concurso, nas disciplinas [seminários de pesquisa] "ESTATUTO FILOSÓFICO" (ministrado e coordenado pela professora Dra Líllian do Vale); e "POLÍTICAS EDUCACIONAIS NO BRASIL E NA AMÉRICA LATINA" (ministrado e coordenado pelo professor Dr. Pablo Gentili). Estudou também no curso de MBA em Gestão Empresarial pela FUNCEFET/RJ/Região dos Lagos (2003-2005) e no curso de Pós-Graduação em Administração e Planejamento da Educação pela UERJ (1999-2000). De 1998 a 2008, atuou como professor de ensino superior (Instituto Superior de Educação da UCAM/universidade Cândido Mendes) nos campus universitários de Niterói, Nova Friburgo, Araruama, Rio de Janeiro, Teresópolis, Rio das Ostras, etc. Participou (em sua trajetória profissional e/ou intelectual acadêmica) de diversas pesquisas, como, por exemplo, o projeto UERJ-DEGASE, relativo à (EJA) e também em pesquisas centradas em problemáticas políticas, filosóficas e pedagógicas com professores renomados, como Pablo Gentili (UERJ/CLACSO), Cleonice Puggian (UNIGRANRIO), Cristiane silva Albuquerque (UERJ), entre muitos outros. Atualmente dedica-se à docência universitária; a pesquisas em educação; a consultorias relativas à educação, no sentido do aprimoramento, da superação e do desenvolvimento humano; à realização de palestras acadêmicas e multiorganizacionais e à produção de obras nos mais diversos e/ou complexos campos do saber.