About the Book
Este é um ensaio que busco fazer uma análise através de temas variados sobre as tecnologias - velhas e novas - que vivem em harmonia até os dias atuais, época em que tanto se falam da robótica e da inteligência artificial e que já dominam imensas áreas de trabalho que eram executadas manualmente, pelo homem, e hoje são produzidas pelas máquinas.
Um exemplo visível dessa situação pode se verificar na indústria automobilística onde componentes da elétrica, da mecânica e da capotaria antes trabalhos cuidados e demorados feitos por milhares de mecânicos especializados são, na atualidade, executados pelos robôs, com maior rapidez e perfeição.
Esse é o mundo em que vivemos já dominado em muitos campos pela IA e pela robótica, porém, sem perdermos de vista que alguns elementos das velhas tecnologias, de invenções que datam de milênios como a bola, a cama, a cadeira, o sapato, o chapéu, o óculos e outros são os mesmos modelos com as devidas adaptações tecnológicas que o 'sapien' vem usando no planeta.
Daí, o título deste livro "A Cadeira e o Algoritmo" exatamente para mostrar que nem tudo pode ser substituto por um comando eletrônico e é provável, que você esteja lendo este texto sentado numa cadeira assim como Júlio César sentava há 60 a.C.
Portanto, não devemos nos apavorar com as novas tecnologias, ao contrário, caminharemos juntos, aceitando-as, nos adaptando a vida contemporânea, sem medo de encará-las até porque são inevitáveis.
Escrevo, hoje, num computador portátil que carrego comigo para qualquer lugar do planeta quando, até os anos 1990, escrevia numa máquina de datilografia, equipamento que foi extremamente útil durante quase um século e que se transformou numa peça de museu, depois de causar uma revolução quando substituiu a caneta tinteiro.
Então, hoje, mesmo que quisesse continuar escrevendo numa máquina de datilografia - até poderia - mas além de perder tempo certamente não encontraria peças de reposições e seus alimentadores em carreteis com fitas de tintas, assim como ninguém usa mais fitas cassete e de VHS, aparelho de videocassete, walkman e fax ferramentas novas que duraram alguns deles menos de 50 anos e foram sepultados pela internet.
Quando coloco em constraste a cadeira x o algoritmo ou situo-os juntos a intenção é mostrar que convivem em harmonia, que ninguém conseguiu inventar algo em que se possa sentar que não tenha o formato de uma cadeira, que é anatômica, do corpo do homem. E, ao mesmo tempo, alguém sentado nesse objeto anterior ao medievo, pode acessar sua conta bancária em qualquer parte do planeta e terá auxilio de um algoritmo para pagar uma conta, num hotel e/ou num restaurante, rapidamente, em questão de segundos, na vista de um garçom que você nunca viu na vida.
Em "A Cadeira e o Algoritmo" há essa simbologia. São 30 textos de temas como a bola, a guerra da Ucrânia e o uso da internet, as gavetinhas cerebrais que tudo consegue guardar e se adaptar, o amor e o sexo com as garotas e boys de plásticos, o entendimento de novas e velhas gerações diante dos novos mecanismo tecnológicos, a democratização da informação e o uso universal das novas tecnologias com o iPhone outros.
Creio que vocês vão apreciar muito este livro que, com observações práticas, coloco esses temas à luz das pessoas comuns para um entendimentos mais adequado que, nada têm de apavorantes, pois, as novas tecnologias estão à serviço do homem e não contra o homem. (TF)