Tornar-se cristão não é algo que se limita, somente, a participar de grupos de oração, ir a uma igreja, ou ler a Bíblia: envolve algo mais profundo, uma verdadeira e radical mudança de atitude e comportamento, reflexo de uma nova visão de vida, exigida diariamente em todos os momentos do cotidiano.Após sua conversão, aos 43 anos, Mario descobriu que não conhecia à Deus e sua Palavra, e sentiu uma grande necessidade de descobrir sobre Seu modo de agir, a história de Seu povo, Suas leis e Seus mandamentos. Ele não queria ser mais um "cristão de boutique", mas entender em que estava entrando, o que significava "aceitar à Jesus" e como isso afetava seu dia a dia no trabalho, na família, no lazer, em tudo!A Bíblia nos diz que a conversão traz uma nova mentalidade (metanoia), o processo de santificação se inicia com novas atitudes e comportamentos. Não é um processo instantâneo; exige estudo e esforço, além de ser lento e dolorido. Em linhas gerais, o cristianismo é uma religião que exige pouco. Contudo, no detalhe, ela vai totalmente de encontro ao estilo de vida mundano, já bastante cristalizado em nossa sociedade. Isso, quase sempre, nos coloca contra o senso comum e traz inúmeros conflitos. Por isso, temos um intenso debate entre a obediência estrita às escrituras versus uma adaptação dos princípios cristãos em prol de uma condescendente vida secular. O autor se propõe a trazer de forma crítica e franca suas impressões e opiniões sobre este embate, sobre a aplicação do cristianismo na vida diária, em diversas esferas da sociedade: Política, artes, entretenimento, criação de filhos, sexo, casamento etc. Temas polêmicos e sensíveis que são abordados com respeito, mas ousadia, a partir da Palavra de Deus expressa na Bíblia.O objetivo do autor não é converter ninguém ou fazer-se dono da verdade, mas apresentar sua visão a partir de uma vida em busca de respostas na filosofia e na cultura, com inserções pelo catolicismo, budismo, espiritismo e gnoticismo, para se encontrar, finalmente, na prática pura e simples da Igreja Primitiva criada por Jesus e apresentada na teologia de Paulo.